O
campo magnético pode ser medido por meio de formulações feitas e estudadas por
cientistas como Félix Savart e Jean-Baptist Biot, que formularam por exemplo o
vetor indução magnética
. Mas, por hora, consideremos apenas um fio retilíneo que conduz
corrente gerando um campo magnético
ao seu redor, onde
é dado pela Lei de Ampère:
Onde,
acima:
B –
representa o campo magnético
\mu - representa a
permeabilidade magnética do meio e, no vácuo é representada por mu_0 e vale 4.10^{-7} \frac {T.m}{A}
d –
representa a distância até um ponto P considerado
i –
representa a corrente elétrica.
No SI, a unidade de
é o tesla T.
O
campo presente numa espira circular, por definição, é dado por:
O
campo presente numa bobina é dado por:
Note que a única diferença entre a formula da espira e da bobina é
apenas o “n
”, pois uma bobina é formada por um conjunto de espiras e
é o número de espiras da
bobina.
O
campo presente num solenoide é dado por:
ou
A
razão {n}/{L} é denominada densidade
linear de espiras, logo pode-se fazer:
Porém,
essa relação é pouco utilizada, mas é muito útil saber disso. No interior de um
solenoide o campo tem sentido saindo do Sul e entrando no norte, semelhante a
um imã e o campo magnético é uniforme.
Essas
equações são formuladas baseando-se nos princípios fundamentais inicialmente
obtidos pelos cientistas. Esta parte foi mais quantitativa. No próximo post falaremos sobre a regra da mão direita aplicada ao campo magnético.
Referências: neste post, as imagens apresentadas (exceto as fórmulas) foram retirada dos livro
- Habilitação Técnica em Eletrônica – Máquinas e instalações elétricas, gov. São Paulo, Centro Paula Souza, 2011.
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